Qual a diferença entre impressão digital e sublimação em camisetas?

Se existe algo que nunca sai de moda é a personalização do vestuário. A possibilidade de usar uma roupa exclusiva que representa a sua identidade é um atrativo para todo o tipo de público. Afinal, basta encomendar a estampa desejada e, literalmente, vestir a camisa.

Técnicas de impressão em camiseta 

Existem diferentes maneiras de personalizar camisetas e outras peças de roupa. Para produção caseira e artesanal, é possível pintar diretamente no tecido. Mas, se a ideia é comercializar, há técnicas simples que geram resultados perfeitos, mantendo a originalidade do desenho encomendado pelo cliente. Entre as formas mais conhecidas para conseguir o resultado estão a Sublimação em camisetas e a Impressão Digital, e nós vamos explicar a diferença entre elas a seguir: 

1. Sublimação em camisetas

A técnica envolve uma etapa antecedente, na qual o desenho é impresso em papel específico. Depois, a transferência ao produto final é feita por meio de prensa com calor. A sublimação funciona em fundos brancos ou cores claras e é possível usá-la para estampar materiais, como vidro, tecido e metal, por isso, é usual para a personalização de canecas e bonés, por exemplo. 

Tecidos ideais

Em geral, os tecidos mais indicados para a sublimação em camisetas são aqueles com fibras sintéticas, pois reagem quimicamente aos corantes utilizados. Entre eles, o poliéster, cetim e crepe. 

Vantagens da sublimação 

Técnica simples com imagens multicoloridas e fotos;

Variedade de produção: é possível personalizar produtos diferentes, como canecas, tecidos, ecobags, entre outros;

Possibilidade de realizar estampas completas em todo o tecido;

Não usa telas para estampar, pois a transferência da imagem acontece do papel para o tecido, reduzindo custos e oferecendo um processo mais prático. 

Diferente de outras técnicas, como o Transfer, não deixa a sensação de estampa colada na camisa, garantindo melhor acabamento. 

Desvantagens da sublimação em camisetas

Cores e efeitos restritos obtidos com uma impressora comum;

Restrição quanto à composição do tecido, pois os tecidos precisam possuir, no mínimo, 60% de fibra sintética - como exemplo: Polyester; 

Os objetos precisam ser específicos (resinados);

Não é possível personalizar tecidos e objetos escuros;

É necessário imprimir uma cópia da arte para cada estampa, por isso, não compensa produzir para baixa demanda;

Não permite criar efeitos especiais com tinta metalizada;

Processo restrito principalmente para camisetas;

O tecido precisa possuir, no mínimo, 60% de fibra sintética.

2. Impressão digital em camiseta 

Também conhecida como DTG (Direct To Garment Printing), a técnica de impressão em camiseta permite que a arte saia diretamente no tecido através de uma impressora digital, dispensando a fabricação de matriz. Com ela, é possível estampar tecidos escuros com alta qualidade e cores ilimitadas. Além disso, a confecção pode ser sob demanda, já que não existe produção mínima.

Tecidos ideais

Para impressão digital, são mais indicados os tecidos de fibras naturais, como algodão e viscose 100%, por exemplo. É necessário pré-preparo do tecido com produto que permita que a tinta penetre. Depois, há o pós-preparo feito com vaporização para fechar as fibras.

Vantagens da DGT: 

Processo simples: é possível imprimir facilmente, pois não requer conhecimento de pré-impressão ou mistura de tinta.

Vantagem para volumes baixos: permite impressão em camiseta sob demanda de qualquer volume.  Assim, é possível, por exemplo, que as marcas instalem um totem de impressão dentro da loja e o cliente possa escolher sua estampa e sair vestindo o produto, por exemplo. 

Riqueza de detalhes e mais possibilidades de estampa: é possível criar um produto final com a mesma qualidade do desenho original. Isso porque o uso de dados digitais torna a correspondência de cores fiel no momento da impressão em camiseta e outros tecidos, além de uma riqueza de detalhes muito maior. 

Sustentabilidade: a impressão digital reduz o desperdício de tinta e também não usa papel ou tela, ou seja, não cria resíduos. 

Agilidade: processo único em que o design é impresso diretamente no tecido, dispensando matriz em tela ou papel.

Possibilidade de testes: como a técnica DTG não possui volume mínimo, você pode imprimir uma peça piloto de uma coleção, testar uma estampa antes de produzir em larga escala ou então estampar produtos específicos que serão usados em um único evento sem se preocupar com prejuízo.

Na hora de fazer a sua escolha, é importante considerar que as tintas e a impressora DTG podem apresentar maior custo num primeiro momento. Porém, é preciso avaliar a capacidade produtiva entre as técnicas, custo-benefício e valor agregado para fazer a escolha ideal para seu negócio. 

Outro fator importante é observar a manutenção periódica no equipamento, uma vez que as tecnologias são muito diferentes e seus processos podem demandar mais detalhes. 

Inove com criatividade!

Se você deseja oferecer um diferencial e se destacar, invista em designs surpreendentes e na qualidade do material. Para escolher a técnica mais adequada, analise seu público-alvo e entenda qual será o uso final dado à sua confecção. Além disso, estude suas necessidades e o quanto você está disposto a investir. Assim, seu negócio sai na frente com qualidade e escolhas assertivas.