Branco, colorido ou preto? Claro ou escuro? Algodão ou poliéster? Existem inúmeras opções de tipos de camisetas, e cada pessoa tem um gosto e uma preferência, por isso, trabalhar com apenas uma paleta simples de cores ou um único tipo de tecido, não é atrativo para sua estamparia.
No mundo da moda, as pessoas buscam sempre roupas que combinam com o seu estilo e nas quais elas se sintam confortáveis. Possuir uma ampla gama de cores e tecidos é fundamental para que os empresários do ramo e encarregados de produção têxtil consigam atender cada vez mais pessoas, com gostos distintos.
Cada tecido e cada cor possui suas próprias características e propriedades, e é importante levá-las em consideração antes de escolher a melhor técnica de estamparia para o seu negócio. Existem diferentes formas de estampar um tecido, como: serigrafia, transfer (sublimação em tecido) e impressão direta em tecido (DTG).
Como cada tecido é feito de uma forma, cada técnica possui suas limitações na hora da impressão têxtil, devido a questões como:
Físicas: essas limitações têm relação com a composição do tecido. Alguns tipos de tecido aceitam apenas algumas dessas técnicas, interferindo diretamente em sua qualidade e durabilidade.
Químicas: tem relação com a tintura ou pigmentação da arte a ser impressa no tecido. Cada tinta tem uma composição que é aceita ou não pelo tecido a ser estampado, fazendo com que a arte possa durar bastante tempo ou sair rapidamente.
Tecnológicas: as técnicas de impressão evoluem a cada dia, e quanto mais tecnologia empregada na produção, maior a qualidade e durabilidade das estampas.
Nos dias de hoje, as estamparias dão prioridade para algumas técnicas na hora de confeccionar seus produtos. Duas das técnicas mais utilizadas são: o Transfer e Impressão DTG. Separamos algumas características para entender qual a melhor opção para a impressão em tecido branco ou colorido.
Transfer (Sublimação)
Essa forma de estamparia é muito conhecida, e ela é a transferência da imagem do papel para o tecido através de uma prensa de calor (sublimação). Por ser uma forma de “adesivar” o tecido, o transfer é indicado para estampar peças de cores claras e compostas por tecidos sintéticos, como poliéster - que aderem melhor a tinta transferida.
É indicada para MEIs e até mesmo autônomos, com uma demanda pequena de produção. Apesar da sublimação ter um custo operacional baixo no curto prazo, ela apresenta limitações de qualidade em termos de cores, detalhes e durabilidade, além de ser menos sustentável por gerar resíduos, como por exemplo, o papel em que a arte é impressa antes de ser transferida para o tecido.
Impressão direta (DTG)
As impressoras DTG têm a técnica mais recente quando falamos de estamparia. Elas fazem a impressão da estampa diretamente no tecido de forma digital. Por ser mais tecnológica, é indicada para estampar peças de todas as cores e tonalidades, e compostas por tecidos naturais, como algodão e tecidos mistos.
Devido a sua performance em diferentes materiais, a impressão direta é recomendada tanto para empresas com pouca demanda quanto para empresas maiores, com um volume maior de produção, que precisam de mais agilidade. O principal diferencial dessa técnica é a qualidade das cores, detalhes e durabilidade da impressão em tecido.
Embora as técnicas sejam bem diferentes uma da outra, é possível utilizá-las de forma complementar. Você pode adequar sua produção com a técnica que seja mais viável, tanto em peças brancas, coloridas ou pretas e para qualquer tipo de tecido.
É possível trabalhar e confeccionar peças diferentes de acordo com o seu público, em grandes ou pequenas quantidades, de forma simples e ágil. O importante é conhecer os seus públicos e suas demandas, e assim escolher qual técnica é a mais adequada para o momento da sua estamparia.